domingo, 14 de novembro de 2010

Ainda há milagres. - Agosto 2009


O sítio encantador, de natureza extrema, água límpida e cintilante, rochas macias e moldadas, verde forte e perfumado e um sol quente e intimidatório.

O cenário está montado. Sabe-se que a liberdade é o melhor do mundo. Liberdade de expressão, de movimentos. De mãos atadas somos praticamente inúteis. Ficamos dependentes de alguém. Assim, presos, não somos capazes sequer de sermos livres de nós próprios. A nossa consciência pesa. Os olhos caem, fixando-se no chão, criando um vazio e mirando um horizonte fechado, como se fosse uma parede impossível de saltar.

Deus actua de forma simples e por vezes incompreensível. Por vezes bárbara. Mas é assim que entendemos o Seu significado e a Sua mensagem transforma-nos. Tornamo-nos seres melhores, solidários. Tal como Cristo multiplicou os pães, nós multiplicamos esforços, partilhamos a nossa vida com quem nunca imaginaríamos conhecer, ou conviver.

Diz o povo que a união faz a força. Não é errado, mas porque não se diz que a fé, o amor e a partilha fazem a força? Basta querer e… crer. Seja com suor, sangue ou lágrimas. Assim se conquistou a liberdade, assim se conquistou a força da partilha e assim se ganhou força para acreditarmos mais em nós e no poder que Deus nos transmite.

Mas será que somos mesmo capazes de partilharmos a nossa vida, assim sem nada por troca?

Os milagres acontecem.

imagem: olhares.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário