sexta-feira, 29 de abril de 2011

Uma carta para a minha Mãe.



Li que, Mãe é um ser sagrado, abençoado e protegido pelos anjos. Pois, Mãe é para quando amanhecer, para quando já é tarde e quando a noite já vai longa.

Fica para sempre o cheiro a talco e a sabonete e ao óleo para os piolhos.

Tu És pedra por fora, mas tenra por dentro, frágil e galinha. Canjinha da boa (a melhor de todas…) e És sempre a mais bonita, a mais inteligente, a mais importante, a mais… És especial.
Sei hoje coisas, que não estão escritas em nenhum manual: acreditar na vida, no sofrimento, saber as prioridades, o respeito, a amizade, o carinho, a tolerância e acima de tudo, ser Humano! Justo.

Café com leite, com a rosca domingueira! Saboroso. Mas só o Teu!

Hoje sei fazer da experiência do fracasso, uma lição para o futuro. Sei que o amor é coisa mais importante que existe, aquele que dá liberdade. Esse não é treta!
Aprendi a chorar. E sei que logo a seguir as nuvens desaparecem e resplandece um sol maternal. Revigorado pelos momentos que ainda vivo contigo.
Aprendi que por muitos tropeços se dê durante uma caminhada, a meta é sempre alcançável. Os sonhos existem para serem realizados! Não interessa quando, onde, porquê e com quem.

E que os anjos que Te protegem, fiquem Contigo para sempre. Maria, minha Mãe.