quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Globalization

O que está a acontecer em Inglaterra é sinónimo da má globalização. Todos os governos deste mundo preocuparam-se em globalizar a economia, capitalizar o mais possível, para que recolhessem dividendos proveitosos. Contudo, saiu tudo ao contrário, e agora estamos todos (e não só a Inglaterra…) a pagar esse preço.

A verdade é que com a entrada do novo Primeiro-Ministro inglês, houve cortes drásticos na função pública (não acontece só aqui em Portugal) e com isso, as gerações seguintes, os filhos desses ex-funcionários, viram ameaçada a sua dependência – não se esqueçam que os tumultos foram provocados por ‘youths’ (jovens) – em relação aos pais. Se os pais não têm dinheiro, os filhos também não, e não têm nada a perder.

As Terras de Sua Majestade, estão em falência. À semelhança da Islândia, da Irlanda, da Grécia, de Portugal, da Espanha, da Itália… e de tantos outros que não convém que se saiba – até um dia rebentar outra ‘bomba’.

Chegou-se a um ponto em que os bancos e as grandes multinacionais, têm mais dinheiro do que os próprios governos, mas quando as coisas dão para o torto, são os governos – falidos – que seguram o barco. Como é isto possível? Pois não sei, mas que continuará a desenvolver uma gigantesca bola de neve, não tenho a mínima dúvida!
A globalização é uma ótima perspetiva para as gerações que se seguem, nomeadamente a nível de facilitismos, a todos os níveis e setores. Mas convém não esquecer, que com a globalização as misturas vão acontecer e com elas surgirão confrontos raciais e ideais. E quando não há dinheiro… tudo serve de pretexto para a violência.


Infelizmente, as bombas já estão espalhadas por esse mundo fora. Inglaterra é apenas o rastilho.



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