O sítio encantador, de natureza extrema, água límpida e cintilante, rochas macias e moldadas, verde forte e perfumado e um sol quente e intimidatório.
O cenário está montado. Sabe-se que a liberdade é o melhor do mundo. Liberdade de expressão, de movimentos. De mãos atadas somos praticamente inúteis. Ficamos dependentes de alguém. Assim, presos, não somos capazes sequer de sermos livres de nós próprios. A nossa consciência pesa. Os olhos caem, fixando-se no chão, criando um vazio e mirando um horizonte fechado, como se fosse uma parede impossível de saltar.
Deus actua de forma simples e por vezes incompreensível. Por vezes bárbara. Mas é assim que entendemos o Seu significado e a Sua mensagem transforma-nos. Tornamo-nos seres melhores, solidários. Tal como Cristo multiplicou os pães, nós multiplicamos esforços, partilhamos a nossa vida com quem nunca imaginaríamos conhecer, ou conviver.
Diz o povo que a união faz a força. Não é errado, mas porque não se diz que a fé, o amor e a partilha fazem a força? Basta querer e… crer. Seja com suor, sangue ou lágrimas. Assim se conquistou a liberdade, assim se conquistou a força da partilha e assim se ganhou força para acreditarmos mais em nós e no poder que Deus nos transmite.
Mas será que somos mesmo capazes de partilharmos a nossa vida, assim sem nada por troca?
Os milagres acontecem.
imagem: olhares.com
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